sábado, 26 de fevereiro de 2011

A alma e o cérebro

Muita gente acredita que a principal diferença entre um ser humano e os outros animais é o fato de nós termos algo mais do que o nosso corpo material: uma alma!
Os dois principais motivos para essa crença são a intuição pessoal, e os textos sagrados. Aqueles que não acreditam na alma, não tendem a dar crédito científico a antigos textos, acreditam que a intuição pessoal da existência de alma é um efeito da evolução e que aquilo a alma é apenas o produto da complexidade do nosso cérebro: a mente.
Entretanto as neurociências têm vindo a levantar alguns problemas à existência de alma (ver os autores António Damásio, Michael Gazzaniga, e Vilayanur S. Ramachandran, e «problemas» como a calosotomia completa, a amnésia anterógrada, a esquizofrenia, e outros danos cerebrais.)
Um outro reduto dos defensores da alma são as experiência de quase-morte. Mas já nem aqui encontram um porto de abrigo, pois os efeitos descritos por aqueles que viveram experiências de quase morte já foram induzidos em pessoas que não estavam «às portas da morte» (ver aqui, aqui e aqui, por exemplo.)